PIB Jaciara

"...para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade". 1 Tm 3:15

sábado, 9 de fevereiro de 2013

SEM MÁSCARAS


*Manoel de Jesus

“Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” – 1º Co 5:8
 Apesar da advertência do apóstolo Paulo para que façamos “uma festa sem o fermento da maldade e da malícia” o homem na sua grande maioria, escolhe os festejos carnavalescos, para, por trás de uma máscara, dar vazão a toda maldade e malicia acumulada dentro do seu interior.
Apesar de todo brilho dessa festa, até os próprios carnavalescos sabem que tudo é falso, que tudo é máscara. Afinal foram eles mesmos que compuseram várias músicas dizendo exatamente isto. A falsidade do carnaval mostra-se não só nas máscaras, disfarces e fantasias, mas também na ilusão de uma alegria que dura poucas horas, na perda de coisas preciosas como a pureza do sexo, a relação familiar, e muitas vezes na perda da própria saúde ou da própria vida física.
 Segundo Paulo em 2º Coríntios, capitulo 3 e verso dezoito; - “Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos como o Senhor, que é o Espírito.”  - o ser humano (homem)  em Cristo Jesus não usa máscara, não usa disfarce, pois todo aquele que teve uma experiência pessoal com Deus através da fé em Jesus, tornou-se uma pessoa liberta de tudo de aquilo que a impedia de viver em comunhão com o Senhor e com seu semelhante; uma pessoa livre dos vícios e das paixões mundanas; uma pessoa vivendo em plenitude de vida, em paz com Deus, com o próximo e consigo mesma, sem ter o que esconder e do que fugir..
 Longe dos festejos carnavalescos e aconchegados nos braços de Jesus, o homem pode mostrar a sua face livremente, pois em seu coração está o reflexo da presença gloriosa de Jesus, e os que estão em sua  volta percebem nele a existência da resplandecente luz do mundo, que é o próprio Jesus. Tanta luz, evidentemente, não permite, não admite, nenhuma comunhão com as trevas infernais que imperam no carnaval. Trata-se de um violento contraste com a necessidade que têm os carnavalescos de se mascararem e se fantasiarem, exibindo algo que de fato não são.
É difícil, senão impossível,  imaginar uma pessoa cada vez mais parecida com o Senhor, portadora da sinceridade e da verdade”, como diz o texto acima, envolvida com o carnaval. Pelo contrário, à medida que o homem é invadido “pelos ázimos da sinceridade e da verdade” , vai sentindo um nojo crescente por pelos festejos carnavalescos, pelo que eles represem de mal na vida do homem “per si” na sociedade num todo, a ponto de abominar até a sua propaganda na TV; bem como de não ter nenhum prazer em ouvir falar sobre o assunto.
Em sua epístola, Judas, capítulo primeiro, verso sete,  revela o caráter e o destino dos carnavalescos ao afirmar que “assim como os habitantes de Sodoma e Gomorra que se entregaram à fornicação indo após outra carne”, estas pessoas serão postas a exemplo dos sodomitas e gomorritas, sofrerão a pena do fogo eterno, sendo que muitos destes sofrimentos pós-carnaval, já começam a serem sofridos quase que instantaneamente.
Longe de ser um amante da Teologia da perdição ou da Teologia do sofrimento humano, sou acima de tudo um ser humano que conhecedor da verdade está lhe convidando para examinar as verdades sobre as origens e a as práticas do carnaval. Depois, conhecedor da verdade, você decidirá, per-si, que caminho prosseguir, pois como afirma Jesus; "E conhecereis a verdade, e a verdade te libertará" - Jo 8:32. 


*Manoel de Jesus, teólogo e estudante de administração.

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