*Manoel de Jesus
“Por isso façamos a festa, não com o
fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos
da sinceridade e da verdade” – 1º Co 5:8
Apesar de todo brilho dessa festa, até os próprios
carnavalescos sabem que tudo é falso, que tudo é máscara. Afinal foram eles
mesmos que compuseram várias músicas dizendo exatamente isto. A falsidade do
carnaval mostra-se não só nas máscaras, disfarces e fantasias, mas também na
ilusão de uma alegria que dura poucas horas, na perda de coisas preciosas como
a pureza do sexo, a relação familiar, e muitas vezes na perda da própria saúde
ou da própria vida física.
Segundo Paulo em 2º Coríntios, capitulo 3 e verso
dezoito; - “Portanto, todos nós, com o
rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai
ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos como
o Senhor, que é o Espírito.”
- o ser humano (homem) em Cristo
Jesus não usa máscara, não usa disfarce, pois todo aquele que teve uma
experiência pessoal com Deus através da fé em Jesus, tornou-se uma pessoa
liberta de tudo de aquilo que a impedia de viver em comunhão com o Senhor e com
seu semelhante; uma pessoa livre dos vícios e das paixões mundanas; uma pessoa
vivendo em plenitude de vida, em paz com Deus, com o próximo e consigo mesma,
sem ter o que esconder e do que fugir..
Longe
dos festejos carnavalescos e aconchegados nos braços de Jesus, o homem pode
mostrar a sua face livremente, pois em seu coração está o reflexo da presença
gloriosa de Jesus, e os que estão em sua volta percebem nele a existência da
resplandecente luz do mundo, que é o próprio Jesus. Tanta luz, evidentemente,
não permite, não admite, nenhuma comunhão com as trevas infernais que imperam
no carnaval. Trata-se de um violento contraste com a necessidade que têm os
carnavalescos de se mascararem e se fantasiarem, exibindo algo que de fato não
são.
É difícil,
senão impossível, imaginar uma pessoa
cada vez mais parecida com o Senhor, portadora da
sinceridade e da verdade”, como diz o texto acima, envolvida com
o carnaval. Pelo contrário, à medida que o homem é invadido “pelos ázimos da sinceridade e da verdade” ,
vai sentindo um nojo crescente por pelos festejos carnavalescos, pelo que eles
represem de mal na vida do homem “per si” na sociedade num todo, a ponto de abominar
até a sua propaganda na TV; bem como de não ter nenhum prazer em ouvir falar
sobre o assunto.
Em
sua epístola, Judas, capítulo primeiro, verso sete, revela o caráter e o destino dos
carnavalescos ao afirmar que “assim como os habitantes de Sodoma e Gomorra que
se entregaram à fornicação indo após outra carne”, estas pessoas serão postas a exemplo dos sodomitas e gomorritas, sofrerão
a pena do fogo eterno, sendo que muitos destes sofrimentos pós-carnaval, já
começam a serem sofridos quase que instantaneamente.
Longe de ser um amante da Teologia da perdição ou da
Teologia do sofrimento humano, sou acima de tudo um ser humano que conhecedor
da verdade está lhe convidando para examinar as verdades sobre as origens e a
as práticas do carnaval. Depois, conhecedor da verdade, você decidirá, per-si, que caminho prosseguir, pois como afirma Jesus; "E conhecereis a verdade, e a verdade te libertará" - Jo 8:32.
*Manoel de Jesus, teólogo e estudante de
administração.